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Foto do escritorReildo Souza

Perfeição Cósmica e a Jornada Humana: Uma Reflexão Entusiasmada

Atualizado: há 2 dias

Quando contemplamos uma obra arquitetônica magnífica, um quadro que nos arrebata a alma, instantaneamente reconhecemos a genialidade do seu autor. Mas, meus amigos, o que dizer do Autor do Universo, da Natureza em sua dança cósmica de harmonia e perfeição? O que pensar Daquele que orquestrou a sinfonia do cosmos, com suas leis imutáveis e beleza estonteante?

Confesso que sempre nutri uma profunda dificuldade em aceitar a teoria de amigos ateístas que atribuem o surgimento do universo ao puro acaso. Uma objeção me assaltava incessantemente: o acaso, por sua própria natureza, não cria leis, muito menos as mantém com tamanha precisão. Para ilustrar essa lógica, proponho um experimento mental:

Imagine dez moedas idênticas, numeradas de 1 a 10, colocadas em seu bolso. A probabilidade de você retirar a moeda número 1 em uma única tentativa é de 1 em 10. Simples, não é? Mas a complexidade surge quando repetimos o processo, sempre devolvendo a moeda ao bolso após cada tentativa, buscando uma sequência específica. A chance de retirar a moeda 1 seguida da moeda 2 cai drasticamente para 1 em 100. A sequência 1, 2 e 3? A probabilidade despenca para 1 em 1.000! E se persistíssemos até obter a sequência completa, de 1 a 10? A probabilidade se tornaria astronômica: 1 em 10.000.000.000! Dez bilhões de tentativas!

Agora, voltemos nosso olhar para a Natureza. Bilhões de anos se sucedem, e os mesmos fenômenos se repetem com precisão milimétrica, regidos por leis universais. Acreditar que tudo isso surgiu do acaso seria atribuir a ele uma inteligência e uma capacidade de organização que ele intrinsecamente não possui. Seria, no mínimo, contraditório. É por isso que, com convicção, acredito na existência de um "Supremo Autor", uma força criativa que transcende nossa compreensão, muito além das características humanas que tentamos, em vão, atribuir a "Ele". A utilização do pronome masculino "Ele" é apenas uma concessão à limitação da nossa linguagem, uma ferramenta imperfeita para descrever o indescritível.

Mas se esse "Supremo Autor", a quem chamamos de Deus, é perfeito, por que criaria algo imperfeito? Por que o ser humano, sua suposta criação, carrega em si tantas falhas e contradições? Teria Deus cometido um erro? A simples ideia me parece um absurdo, pois para a Divindade não existe passado ou futuro, apenas o eterno presente. O erro implica em tempo, em aprendizado, conceitos que não se aplicam à Perfeição Divina.

A Bíblia nos revela que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26), mas nosso egoísmo frequentemente nos induz ao erro de inverter essa ordem, imaginando Deus à nossa imagem e semelhança. Daí surge a ideia equivocada de um Deus que pune ou recompensa, um Deus antropomórfico, quando, na verdade, a essência divina é Amor, uma força harmonizadora que se manifesta em nós, despertando nossa própria Essência Divina.

Essa manifestação divina em tudo o que existe é o que impulsiona o que conceituamos como evolução, como um ímã irresistível que atrai todas as coisas para a sua harmonia perfeita. Nesse processo dinâmico, é natural que as formas limitadoras sejam desconstruídas e renovadas, até que não sejam mais necessárias.

Somos, em nossa essência, Seres Divinos vivendo experiências materiais, e tudo o que vivenciamos são etapas nessa jornada de reconexão com nossa verdadeira natureza. Cada desafio, cada obstáculo, cada alegria e cada dor são degraus nessa escada ascendente rumo à plenitude.

Portanto, jamais desista! O propósito da vida não se resume a acumular bens perecíveis, mas sim a irradiar a própria Luz Interior! A deixar brilhar a centelha divina que reside em cada um de nós.

Anjo com Amnésia… Lembre-se da sua Essência.

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